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Com o compromisso de tornar a educação um agente de inclusão social, o Centro Universitário Doctum (UniDoctum) de Teófilo Otoni promoveu, nos dias 28 e 29 de maio, o 1º Simpósio Regional de Saúde. Com foco no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o evento reuniu profissionais, estudantes e a comunidade em uma programação intensa, marcada pelo acolhimento, conhecimento científico e engajamento social.
O primeiro dia do simpósio aconteceu no Expominas Teófilo Otoni e contou com casa cheia e tradução simultânea por dois intérpretes de Libras. A abertura foi marcada por uma apresentação do Grupo Ginga de Capoeira, coordenado por Paulo Roberto Leal (Mestre Cebolinha). Desde 1994, o grupo desenvolve um trabalho inclusivo oferecendo aulas para pessoas autistas.
Em seguida, Pedro Leitão, presidente executivo da Rede de Ensino Doctum, reforçou o compromisso institucional com uma educação que vai além da sala de aula.
“A inclusão precisa de mais conhecimento, de atitude e de mais pessoas que convençam outras pessoas. Essa é uma batalha de todos. Não é só da mãe e do pai de crianças atípicas. Por isso, a Doctum hoje chama a comunidade, seus acadêmicos, seus professores para se juntar a essa batalha da inclusão.”
Pedro também destacou o orgulho diante da escolha temática feita pela comunidade acadêmica. “Estou muito feliz com esse simpósio. A Doctum – uma das instituições mais respeitadas do nosso estado – mostra a sua força. Assim como cada ser humano carrega em si um DNA, essa instituição, que fará 90 anos em 2026, carrega o DNA da transformação e do compromisso social.”
Idealizado pelo professor e coordenador do curso de Medicina, Dr. Luís Antônio Ribeiro, o simpósio nasceu dentro da Faculdade de Medicina e mobilizou todos os cursos da área da saúde — e também o curso de Direito, com o debate sobre os aspectos jurídicos que envolvem os direitos das pessoas com TEA e TDAH.
“Esse tema é especialmente relevante, já que entre 5% e 7% da população é diagnosticada com uma dessas condições. Isso representa o esforço do UniDoctum em levar o conhecimento desenvolvido dentro do nosso campus a serviço da população e das mães atípicas”, destacou o professor.
A palestra de abertura foi conduzida pelo psiquiatra da infância e adolescência, Dr. Wagner Ximenes. Psiquiatra no Centro Psíquico da Adolescência e Infância (CEPAI), da Rede Fhemig, em Belo Horizonte, ele abordou o tema “Atualizações sobre os cuidados a pessoas com TEA”.
Diante de um público atento, Dr. Wagner compartilhou conhecimentos valiosos e explicou por que os diagnósticos de autismo estão aumentando no Brasil. “Mudaram-se os critérios diagnósticos para TEA e também temos mais pessoas estudando e buscando entender esse transtorno.”
Segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo — o equivalente a 1,2% da população. A prevalência é maior entre crianças de 5 a 9 anos (2,6%), sobretudo entre os meninos (3,8%).
O especialista também comentou o quanto os mitos existentes ainda dificultam o entendimento da sociedade sobre o autismo e o TDAH. “O principal mito é achar que ‘cada criança tem seu tempo’. Se esse tempo se estende até os 15 anos, isso é problemático. Assim, a criança deixa de receber um diagnóstico precoce e o cuidado especializado necessário.”
Dr. Wagner ressaltou ainda a importância de capacitar todos os profissionais da rede de saúde. “Os casos estão aí. Um em cada 36 crianças hoje é diagnosticada com TEA. Não dá para mandar tudo para o subespecialista. Precisamos do apoio de quem está na ponta: médicos da família, enfermeiros, pediatras.”
Sobre o TDAH, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, cerca de 3% da população mundial tem o transtorno, podendo chegar a 8% em alguns países. A comorbidade é comum: 70% das crianças com TDAH apresentam pelo menos mais uma condição associada.
“Muitas vezes esperam que o psiquiatra apenas prescreva medicamentos, mas o tratamento multidisciplinar é essencial para promover avanços reais na comunicação e nas funções executivas.”
O segundo dia do simpósio aconteceu no Campus do UniDoctum e foi marcado pelas oficinas temáticas sobre TEA e TDAH. Com uma proposta interdisciplinar e humanista, as atividades ocuparam o auditório, biblioteca e salas, promovendo formação prática e diálogo entre estudantes e professores.
“É um tema muito importante para ser discutido. Essa iniciativa promove uma sociedade mais justa, não só para a área da saúde, mas para todos que convivem com pessoas com TEA ou TDAH”, afirmou a estudante de Medicina Clara Sucupira.
Para a coordenadora geral dos cursos da saúde, Suellen Goulart, a proposta do evento é o reflexo do papel social do ensino superior. “Nós percebemos o quanto é preciso investir em conhecimento. Eu faço um balanço muito positivo e entendo que acolher é cuidar. Por isso, precisamos transformar através do conhecimento.”
Com o compromisso de tornar a educação um agente de inclusão social, o Centro Universitário Doctum (UniDoctum) de Teófilo Otoni promoveu, nos dias 28 e 29 de maio, o 1º Simpósio Regional de Saúde. Com foco no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o evento reuniu profissionais, estudantes e a comunidade em uma programação intensa, marcada pelo acolhimento, conhecimento científico e engajamento social.
O primeiro dia do simpósio aconteceu no Expominas Teófilo Otoni e contou com casa cheia e tradução simultânea por dois intérpretes de Libras. A abertura foi marcada por uma apresentação do Grupo Ginga de Capoeira, coordenado por Paulo Roberto Leal (Mestre Cebolinha). Desde 1994, o grupo desenvolve um trabalho inclusivo oferecendo aulas para pessoas autistas.
Em seguida, Pedro Leitão, presidente executivo da Rede de Ensino Doctum, reforçou o compromisso institucional com uma educação que vai além da sala de aula.
“A inclusão precisa de mais conhecimento, de atitude e de mais pessoas que convençam outras pessoas. Essa é uma batalha de todos. Não é só da mãe e do pai de crianças atípicas. Por isso, a Doctum hoje chama a comunidade, seus acadêmicos, seus professores para se juntar a essa batalha da inclusão.”
Pedro também destacou o orgulho diante da escolha temática feita pela comunidade acadêmica. “Estou muito feliz com esse simpósio. A Doctum – uma das instituições mais respeitadas do nosso estado – mostra a sua força. Assim como cada ser humano carrega em si um DNA, essa instituição, que fará 90 anos em 2026, carrega o DNA da transformação e do compromisso social.”
Idealizado pelo professor e coordenador do curso de Medicina, Dr. Luís Antônio Ribeiro, o simpósio nasceu dentro da Faculdade de Medicina e mobilizou todos os cursos da área da saúde — e também o curso de Direito, com o debate sobre os aspectos jurídicos que envolvem os direitos das pessoas com TEA e TDAH.
“Esse tema é especialmente relevante, já que entre 5% e 7% da população é diagnosticada com uma dessas condições. Isso representa o esforço do UniDoctum em levar o conhecimento desenvolvido dentro do nosso campus a serviço da população e das mães atípicas”, destacou o professor.
A palestra de abertura foi conduzida pelo psiquiatra da infância e adolescência, Dr. Wagner Ximenes. Psiquiatra no Centro Psíquico da Adolescência e Infância (CEPAI), da Rede Fhemig, em Belo Horizonte, ele abordou o tema “Atualizações sobre os cuidados a pessoas com TEA”.
Diante de um público atento, Dr. Wagner compartilhou conhecimentos valiosos e explicou por que os diagnósticos de autismo estão aumentando no Brasil. “Mudaram-se os critérios diagnósticos para TEA e também temos mais pessoas estudando e buscando entender esse transtorno.”
Segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo — o equivalente a 1,2% da população. A prevalência é maior entre crianças de 5 a 9 anos (2,6%), sobretudo entre os meninos (3,8%).
O especialista também comentou o quanto os mitos existentes ainda dificultam o entendimento da sociedade sobre o autismo e o TDAH. “O principal mito é achar que ‘cada criança tem seu tempo’. Se esse tempo se estende até os 15 anos, isso é problemático. Assim, a criança deixa de receber um diagnóstico precoce e o cuidado especializado necessário.”
Dr. Wagner ressaltou ainda a importância de capacitar todos os profissionais da rede de saúde. “Os casos estão aí. Um em cada 36 crianças hoje é diagnosticada com TEA. Não dá para mandar tudo para o subespecialista. Precisamos do apoio de quem está na ponta: médicos da família, enfermeiros, pediatras.”
Sobre o TDAH, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, cerca de 3% da população mundial tem o transtorno, podendo chegar a 8% em alguns países. A comorbidade é comum: 70% das crianças com TDAH apresentam pelo menos mais uma condição associada.
“Muitas vezes esperam que o psiquiatra apenas prescreva medicamentos, mas o tratamento multidisciplinar é essencial para promover avanços reais na comunicação e nas funções executivas.”
O segundo dia do simpósio aconteceu no Campus do UniDoctum e foi marcado pelas oficinas temáticas sobre TEA e TDAH. Com uma proposta interdisciplinar e humanista, as atividades ocuparam o auditório, biblioteca e salas, promovendo formação prática e diálogo entre estudantes e professores.
“É um tema muito importante para ser discutido. Essa iniciativa promove uma sociedade mais justa, não só para a área da saúde, mas para todos que convivem com pessoas com TEA ou TDAH”, afirmou a estudante de Medicina Clara Sucupira.
Para a coordenadora geral dos cursos da saúde, Suellen Goulart, a proposta do evento é o reflexo do papel social do ensino superior. “Nós percebemos o quanto é preciso investir em conhecimento. Eu faço um balanço muito positivo e entendo que acolher é cuidar. Por isso, precisamos transformar através do conhecimento.”